quinta-feira, 30 de junho de 2011

Antibiótico=Penicilina->Alexander fleming

Alexander Fleming...
       
     Alexander Fleming nasceu em Lochfield, no sudoeste da Escócia, e estudou medicina na Universidade de Londres. Concluindo o curso em 1906, começa a pesquisar, em seguida, substâncias com potencial bactericida que não fossem tóxicas ao organismo humano. Trabalhou como médico microbiologista no Hospital de St. Mary, Londres, até o começo da Primeira Guerra Mundial. Durante a guerra foi médico militar nas frentes de batalha da França e ficou impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Finalizada a guerra, regressou ao Hospital St. Mary onde buscou intensamente um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra.

Albert Einstein


       Albert Einstein nasceu na região alemã de Württemberg, na cidade de Ulm, numa família judaica. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugarda. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casaram-se em 8 de agosto de 1876. Hermann, que era comerciante, muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que nasce Albert Einstein, em 14 de março de 1879.[4]
    É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade.  Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922 [3]. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não acreditar na possibilidade! Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso.

Andrelisa & Raquel

quinta-feira, 5 de maio de 2011

B) O mercado de açoes

O maior período de crise econômica mundial ocorreu entre os anos de 1929 e 1933. Atingiu, em primeiro lugar, a economia norte-americana, espalhando-se em seguida para a Europa e os países da África, Ásia e América Latina.

Mas o que caracteriza uma crise econômica? Quais as conseqüências da crise de 29? E quais as causas?

Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, quase sempre localizado em setores isolados da economia. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo, quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, epidemias, etc.) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções, etc.).

Na história do capitalismo, as crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em relação à demanda (há mais produtos do que consumidores dispostos a adquiri-los). Esse excesso de produção quase sempre ocorre, primeiro, no setor de bens de capital (bens que servem para a produção de outros bens, especialmente de consumo, como, por exemplo, máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc.), para depois migrar ao setor de bens de consumo (por exemplo, automóveis, eletrodomésticos, etc.). Em conseqüência, há uma queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego em massa - e a conseqüente redução de salários, preços e lucros.


Andrelisa e Raquel

A Crise Capitalista do American Way of Life

A CRISE DE 1929
 
Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial.
O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se pelo grande aumento na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e toda sorte de produtos industrializados.
Entretanto, os EUA sofreu grande abalo em 1929, quando mergulhou numa terrível crise, de repercussão mundial.
Terminada a guerra, os países europeus voltaram a organizar e a desenvolver sua estrutura produtiva. Para isso, acabaram reduzindo as importações de produtos americanos. O ritmo de produção industrial e agrícola dos Estados Unidos continuava a crescer aceleradamente.
Por sua vez, Inglaterra, França e Alemanha foram atualizando rapidamente seus métodos industriais. Isso colaborou para aumentar o desequilíbrio entre o excesso de mercadorias produzidas e o escasso poder aquisitivo dos consumidores. Configurava-se assim uma conjuntura econômica de superprodução capitalista.

Andrelisa e Raquel

Czar Nicolau II

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov; russo Николáй Алексáндрович Ромáнов) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polônia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.[i]
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de Novembro1894, até à sua abdicação em 15 de Março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre econômico e militar. Nicolau II foi apelidado pelos críticos, Nicolau, o Sanguinário por causa da Tragédia de Khodynka, pelo domingo sangrento e pelos fatais pogroms anti-semitas que aconteceram na época de seu reinado. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914 que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov. 
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu trem foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar.[1] A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ekaterimburgo. Nicolau II, sua mulher, seu filho, suas quatro filhas, o médico da família Imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram assassinados no porão da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscou por Lênin e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov.[2] Mais tarde Nicolau II; sua mulher, a Imperatriz e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

Os Sovietes

Entre o coro de insultos e falsidades dirigidos contra os Sovietes Russos pola imprensa capitalista, pode-se escuitar uma voz estridente de um grito de pánico:
"Não há governo na Rússia! Não há organização entre os trabalhadores da Rússia! Aquilo não vai correr bem! Aquilo não irá bem!".
É o recurso à calúnia.
Como todo verdadeiro socialista sabe, e como quem já o vimos na Revolução Russa podemos testemunhar, há hoje em Moscovo e um pouco por todas as cidades e terras da Rússia uma estrutura política altamente complexa, sustentada pola grande maioria do povo e que funciona melhor do que qualquer outro governo recém nascido tem funcionado. Os trabalhadores da Rússia construiram, partindo das suas necessidades vitais, uma organização económica que está a evoluir para uma verdadeira democracia industrial.
O Estado Soviético é baseado nos Sovietes — ou Conselhos — de trabalhadores e nos Sovietes de camponeses. Estes Conselhos — instituições características da Revolução Russa — originaram-se em 1905, quando durante a primeira greve geral dos trabalhadores, as fábricas de Petrogrado e as organizações obreiras enviaram delegados ao Comitê Central. Este Comitê de Greve foi chamado Conselho de Deputados Obreiros. Convocou a segunda greve geral no Outono de 1905, mandou organizações a toda a Rússia e, por um breve lapso de tempo, foi reconhecido polo Governo Imperial como o interlocutor autorizado da classe trabalhadora revolucionária russa.
Com a derrota da Revolução de 1905, os membros do Conselho fugiram ou foram deportados para a Sibéria. Mas este tipo de união foi tão surpreendentemente efectiva como órgão político que todos os partidos revolucionários incluiram um Conselho de Deputados Operários nos seus planos para um futuro levantamento.
Em Março de 1917, quando perante uma Rússia que bramava como um oceano o czar abdicou, o Grande Duque Miguel rejeitou o trono e a relutante Duma (o pseudoparlamento czarista) foi forçada a tomar as rédeas do Governo, o Conselho de Deputados Operários renasceu mais uma vez. Em poucos dias foi alargado para incluir delegados do Exército, passando a se denominar Conselho de Deputados de Obrerios e Soldados. A não ser Kerensky, a Duma era composta por burgueses e não tinha qualquer ligação com as massas revolucionárias. A luita tinha de continuar, devia ser restabelecida a ordem, a frente devia se manter… Os membros do Comitê da Duma não estavam em condições de levarem a cabo tais tarefas; viram-se obrigados a chamar os representantes dos trabalhadores e soldados, por outras palavras, o Conselho. O Conselho fez-se cargo do trabalho da revolução, da coordenação das actividades do povo, da preservação da ordem. Além disso, assumiu a tarefa de assegurar a revolução contra a traição da burguesia.
Desde o momento em que a Duma se viu forçada a apela ao Conselho, na Rússia existiram dous governos, e dous governos luitaram polo poder até Novembro de 1917, quando os Sovietes, sob controlo bolchevique, derrubaram a coligação de governo.
Havia, como disse, Sovietes de deputados, tanto operários quanto soldados. Algo mais tarde, surgiram os Sovietes de Deputados Camponeses. Na maioria das cidades, os Sovietes Operários e Soldados reuniam-se conjuntamente; também convocavam os seus Congressos Pan-russos juntos. Os Sovietes de Camponeses, no entanto, eram dominados por elementos reaccionários e não aderiram aos operários e soldados até a revolução de Novembro e o estabelecimento do Governo Soviético.

O domingo-sangmento

No domingo do dia 22 de Janeiro de 1905 (9 de janeiro, segundo o calendário juliano, vigente no país, na época), foi organizada uma manifestação pacífica e em marcha lenta, liderada pelo padre ortodoxo e membro da Okhrana, Gregori Gapone, com destino ao Palácio de Inverno do czar Nicolau II, em São Petersburgo, com o objetivo de entregar uma petição, assinada por cerca de 135 mil trabalhadores, reivindicando direitos ao povo, como reforma agrária, tolerância religiosa, fim da censura , a presença de representantes do povo no governo e melhores condições de vida . Segundo algumas fontes, durante a caminhada, eram cantadas músicas religiosas, e também a canção nacional “Deus Salve o Czar”.
Sergei Alexandrovitch, grão-duque, ordenou à guarda do czar que não permitisse que povo se aproximasse do palácio e que dispersasse a manifestação. Entretanto a massa não recuou. A guarda, então, disparou contra a multidão. A manifestação rapidamente se dispersou, deixando centenas de mortos.
A população indignou-se com a atitude do czar, que, até então, era bem visto por seus súditos. O episódio ficou conhecido como "Domingo Sangrento" e foi o estopim para o início do movimento revolucionário.


Andrelisa e Raquel